domingo, 25 de janeiro de 2015

Covão do Ferro


Material Utilizado: Canon EOS 7D, Objetiva 10-20mm e Tripé.
Técnica: F/16 a 1/2 seg.; ISO-100.

Pôr-do-Sol no Covão do Ferro, com a Barragem do Padre Alfredo lá no fundo, num entardecer na Serra da Estrela, no dia 25 de janeiro de 2015.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Trilogia: Raso, Magro e Gordo


Material Utilizado: Canon EOS 7D, Objetiva 70-200mm e Tripé.
Técnica: F/16 a 1/400 seg.; ISO-200.

Panorâmica composta por sete fotografias, numa manhã gélida entre as encostas do Vale Glaciar do Zêzere – Manteigas (Serra da Estrela), no dia 15 de fevereiro de 2014.

domingo, 23 de novembro de 2014

Outonalidades


Material Utilizado: Canon EOS 7D, Objetiva 70-200mm e Tripé.
Técnica: F/2,8 a 1/40 seg.; ISO-100.

Entre as faias da encosta de São Lourenço – Manteigas (Serra da Estrela), no dia 23 de novembro de 2014.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Praia da Manteiga


Material Utilizado: Canon EOS 7D, Objetiva 10-20mm e Tripé.
Técnica: F/5,6 a 25 seg.; ISO-400.

Cair da noite na Praia da Manteiga - Vila do Bispo (Algarve), no dia 19 de agosto de 2014.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Que Paixão!!!

Depois de já ter testemunhado algumas madrugadas numa das mais belas e idílicas lagoas da Serra da Estrela, surge a ocasião de concretizar aquilo que tanto almejava: pernoitar na Lagoa da Paixão para fotografar o pôr e o nascer-do-sol.
A «Expedição Pé Furado» designada pelos quatro expedicionários da jornada - eu próprio, Marco Santos Marques, Pedro Santos e Ana Catarina Silva - surge ironicamente quando na véspera, o elemento feminino da comitiva, teve um pequeno incidente na planta do pé esquerdo, colocando em risco a sua própria participação, mas sem nunca beliscar qualquer propósito desta incursão, como em jeito de chacota foi declarado pelos restantes membros do grupo. Felizmente para a Ana Catarina Silva e afortunadamente para a expedição o problema foi atempadamente resolvido, sob as mãos cuidadosas de Elsa Leitão que para além desta meticulosa tarefa, participou afincadamente na logística da viagem.
A Expedição propriamente dita iniciou-se pelas quatro horas da tarde do dia 28 de agosto, numa curta viagem de carro que ligou a Vila de Manteigas e o local do início da caminhada até à Lagoa da Paixão. Chegados à zona das Salgadeiras - Torre, foi o momento de repartir o peso das mochilas entre os expedicionários, pois para além do equipamento fotográfico e tripés, havia que transportar o essencial da alimentação e a roupa de aconchego para a noite.
Carregado o material às costas, deixamos a nossa boleia que nos levou ao ponto de partida desta aventura. A caminhada iniciou-se já perto da quatro e meia da tarde. Pela frente algumas exigências, tendo em conta não só o próprio traçado, mas o desnível acentuado do percurso.
Pouco mais de uma hora de caminhada, surge a tão esperada chegada à Lagoa da Paixão.
«Em meu gosto, é a mais bonita lagoa da serra». É com esta simplicidade que Emygdio Navarro, no livro «Quatro Dias na Serra da Estrela» (1884), descreve a Lagoa da Paixão ou do Peixão como também é assim referenciada na carta militar.
Localizada a 1.666 metros de altitude, na cabeceira do Vale da Candeeira, Concelho de Manteigas - Serra da Estrela, sob a vigia sobranceira do Cântaro Gordo e a proteção do Fragão do Passarão e do Fragão do Poio dos Cães.
Após um pequeno e descontraído descanso das costas e ombros que suportaram o equipamento, era o momento de eleger o sítio para pernoitar que deveria assentar em dois princípios básicos: fora do alcance dos enquadramentos das objetivas e o mais protegido do vento.
Escolhido o local e depois de um ligeiro lanche, era a altura de verificar o melhor enquadramento para o pôr-do-sol que apressadamente declinava para além da montanha, com o propósito de captar o reflexo do recorte do Cântaro Gordo na Lagoa da Paixão.
Já debruçado sobre a Lagoa da Paixão, a decisão passou por descalçar as botas, despir as calças, entrar na água tépida e molhar as pernas um pouco acima dos joelhos.
Acomodado dentro de água com o amparo do tripé, surgiam os primeiros registos desta épica aventura. A serenidade sobrepunha-se a tudo e a todos os que estávamos no local.



À medida que a hora avançava, já muito mais não seria de esperar da luz do final deste dia na Lagoa da Paixão. Apenas sobrava tempo para contemplar a magnitude da paisagem. Mas pacientemente aguardava dentro das águas mornas da Lagoa, como que alguém me dissesse para não renunciar o enquadramento, quando nas minhas costas sob o Fragão do Poio dos Cães o céu ganhava cores quentes proporcionadas pela obliquidade do sol no horizonte. A tonalidade cinza que envolvia a «Paixão» num ápice mudou para um azul celestial e sem esperar o sol beijava subtilmente o pico do Cântaro Gordo.



A realidade era manifesta. Uma dádiva da mãe natureza, sem nunca imaginar o quão belo estaria ainda para suceder. A adrenalina avassalou o meu corpo, extasiado de tanta emoção. Incrédulo, as pernas dentro de água fraquejavam… quando inesperadamente sob a língua de fogo que desaparecia subtilmente no cume do Cântaro Gordo, surge tenuemente um arco-íris!


Um cenário de conto de fadas, a exceder o irreal e o imaginário. Mas o supremo estaria ainda para ocorrer. O arco-íris que se iniciou na cumeeira do Cântaro Gordo depressa rasgou os céus e abraçou a Lagoa da Paixão.


Sem palavras para transmitir a inquietação vivida neste final do dia na Lagoa da Paixão!
Com o aproximar da noite e depois de uma hora e meia dentro de água, estava na altura de enxugar rapidamente as pernas, pois com o corpo molhado a temperatura sentida era bastante inferior à real.
Arrumado o equipamento fotográfico na mochila, convergimos ao local onde iriamos pernoitar. Apesar das diferentes visões sobre os instantes ali passados, o sentimento era comum a todos os expedicionários: uma enorme satisfação perante tal exultação da mãe natureza.
Após mais um reforço alimentar e com o céu apresentar já pouca nebulosidade, oportunidade ainda para captar alguns registos noturnos na Lagoa da Paixão.
Passavam poucos minutos da meia noite. Altura de esticar o corpo, com o despertador já apontado para as seis horas da manhã.
O despontar do dia 29 de agosto surge apressadamente. Retemperar forças com o pequeno-almoço e dirigimo-nos até à margem da Lagoa da Paixão para captar o momento em que o sol iluminaria o Fragão do Poio dos Cães.


Um dos últimos registos da «Expedição Pé Furado». Depois de arrumar todo o material e carregar aos ombros as mocilhas - passavam alguns minutos das oito horas da manhã - iniciava-se a caminhada ascendente que nos levava até ao local da partida - Salgadeiras.
O sol escaldante e as súbidas mais íngremes do percurso, obrigaram a ligeiras paragens para ingerir líquidos. Era necessário ganhar fôlego e ânimo para o que restava da caminhada.
Cerca das dez horas da manhã entramos no carro que nos conduziu até à Vila de Manteigas, com a bagagem repleta de histórias e resgistos fotográficos inesquecíveis.

E assim se constroem amizades… numa jornada fotográfica muito difícil de superar, onde as emoções sentidas ficarão para sempre gravadas nas nossas vidas!!!

domingo, 27 de abril de 2014

Até onde me levas…


Material Utilizado: Canon EOS 7D, Objetiva 10-20mm e Tripé.
Técnica: F/13 a 1/6 seg.; ISO-200.
… nesta tarde fria de inverno do dia 16 de fevereiro de 2014, entre a Penhas Douradas e o Vale das Éguas, Manteigas (Serra da Estrela).

segunda-feira, 31 de março de 2014

Retalhos


Material Utilizado: Canon EOS 7D, Objetiva 10-20mm e Tripé.
Técnica: F/11 a 1/250 seg.; ISO-200.

Manhã fria do dia 15 de fevereiro de 2014, entre a Lagoa Seca e a encosta do Vale Glaciar do Zêzere, Manteigas (Serra da Estrela).